22 junho 2017

[Resenha] Alice no país das maravilhas


Alice no país das maravilhas, escrito por Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson) em 1865 é um clássico infantil que todo mundo já tinha lido na vida, menos eu!

O desafio de abril era ler um livro que tivesse algo haver com um jogo, fazendo minhas pesquisas aleatórias encontrei o jogo  American McGee's Alice e lembrei que nunca havia lido os clássicos de Lewis Carrol (eu sei uma vergonha 😓😓😓).

O livro começa com Alice e sua irmã sentadas em uma ribanceira no fim de uma tarde quente, enquanto Alice se queixa do seu livro sem figuras e diálogos, ela vê um coelho branco passar correndo enquanto se reclama de estar atrasado e resolve segui-lo.

Então começa a parte que provavelmente todos conhecem, Alice se enfia em um buraco e vai cair no País das Maravilhas. Dão-se inicio a vários encontros e situações atípicas, como comer um bolinho e beber uma poção ou comer lados diferentes de um cogumelo vai ter fazer crescer ou encolher, participar de um chá da tarde ''eterno'' onde só se troca os lugares na mesa porque não da tempo de lavar a louça, jogar croquete com uma rainha louca que ama mandar cortar cabeça dos súditos, ou ainda conversar com um gato de Cheshire que aparece e desaparece onde quiser e como quiser. 

A protagonista é a criança mais corajosa e mente aberta que já vi, se fosse eu ia sentar num cantinho e chorar eternamente enquanto morria de medo. O que nos leva a experiência de ler esse livro, com versos, músicas e gravuras que te transporta junto com Alice para o país das Maravilhas.


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12 abril 2017

[Resenha] Scarlet



          Scarlet é o segundo livro da série Crônicas Lunares, de Marissa Mayer, se você ainda não leu Cinder, talvez sejas melhor ler antes de consultar está resenha, pode ser que estrague a sua experiência, da uma olhada lá na resenha.
           Assim que o livro começa vamos conhecer Scarlet, uma jovem de cabelo vermelho pilotando uma nave de entregas de legumes e vegetais. Logo de cara vamos saber que a avó de Scarlet desapareceu, ela acredita que tenha sido sequestrada, mas a polícia e todos os conhecidos acham que ela fugiu por livre e espontânea vontade em um ataque de loucura (avó sumida...).
          Em uma entrega Scarlet se mete em uma confusão com algumas pessoas em um bar/restaurante (e sim, ela tem um temperamento difícil) neste momento conhecemos um rapaz lutador de rua, mas que aparenta ser tímido com o apelido de Lobo, ele meio que salva Scarlet.
           Lobo? Corre Scarlet é cilada (será que é cilada mesmo ou aqui o lobo é bonzinho?!), bom se eu continuar contando perde a graça, bora xeretar o que Cinder anda fazendo. 
          E Cinder? morreu? fugiu? Só depois de muitas páginas e a história de Scarlet já nos eixos que temos o surgimento de Cinder (foi meio chato, pelo menos para mim não ter a continuidade da cena final do livro anterior logo de cara, mas sobrevivi). 
           Cinder aparece tentando fugir da prisão com seu novo "poder" e apetrechos, neste caminho ela encontra com Thorne um outro prisioneiro que diz ter uma nave e oferece transporte caso leve ele junto.
          [Spoiler] Eles vão fugir aos trancos e barrancos e chegar na bendita nave (ao infinito e além... ops... a bateria está acabando, vamos cair...)
          Com essa história de Cinder fugir, claro que Levana não iria ficar feliz, o príncipe Kai volta a cena com as negociações com a rainha e tentando prender novamente Cinder (tadinho, nem saiu das fraldas e já precisa dominar as tretas políticas).
           Assim como Cinder, Scarlet é uma leitura rápida e agradável, da para dar umas boas rizadas, inclusive ri e prendi a respiração até mais vezes do que no anterior.
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03 abril 2017

[Resenha] Mangá Orange

    


      Orangé e um mangá escrito por Ichigo Tanako, que incialmente foi publicado pela revista Bessatsu Margaret da Shueisha, a maior editora do Japão, em 2013. Contudo após um hiato, o mangá retornou, agora sendo publicado pela Monthly Action da Futabasha em 2013. No Brasil, foi publicado pela editora JBC. A obra conta com 5 volumes já finalizados, dois spin-offs (com um a ser lançado ainda), 2 filmes, sendo um deles continuação direta do anime e o outro um live action e um anime com 13 episódios.

     Estou postando essa resenha um pouco atrasada, ela faz parte do desafio do nosso blog e é a minha leitura de março, cujo tema é protagonista feminina.    

     O mangá é narrado pelo ponto de vista de Takamiya Naho, que recebe uma carta de si mesma 10 anos no futuro. Essa carta continha várias instruções, cujo uma delas era não convidar o aluno novo para sair com ela e seus amigos. Contudo ao ver que o menino havia ficado feliz com a proposta, ela ignora a carta e eles vão juntos para casa.

     Só que, ao chegar em casa e analisar bem a carta, Naho descobre que essa simples ação resultou em algo horrível para Kakeru, e a partir daí resolve seguir a carta à risca, tentando assim evitar o terrível futuro que essa pequena ação gerou.

     A obra é um Shoujo cujo foco principal é a amizade e até onde você estaria disposto a ir e o quanto sacrificaria para salvar seus amigos. Temas como depressão, suicídio, medo e ansiedades são tratados de uma maneira natural, fazendo com que o leitor consiga entender melhor a seriedade desses temas, e, com isso mergulhe na história e nos sentimentos dos personagens. Vale ressaltar também a beleza da obra e a quantidade de detalhes, fazendo com que a beleza da obra salte aos olhos do leitor.

     Por falar em personagens, eles são sem dúvidas o ponto chave de Orange. O quinteto principal de amigos encabeçado por Naho, Kakeru, Suwa, Hagita, Azusa e Takako mostra ao leitor personagens diversos com personalidades únicas e nuances incríveis, o que dá mais riqueza a história. Também são responsáveis para trazer leveza e até um certo humor, fazendo com que os temas principais sejam passados de uma maneira mais descontraída e ao mesmo tempo mantendo a seriedade da questão
       (Capas do Mangá)

     O mangá traz esperança e nos mostra como amor e amizade andam lado a lado, como fazemos altos sacrifícios por aqueles com quem nos importamos e como devemos estar sempre dispostos a ajudar aqueles que precisam, sem julgar ou apontar, simplesmente tentando entender e dar o nosso melhor. Uma história linda que enche o leitor de esperanças e mostra que a força de uma amizade pode barrar até as fronteiras do tempo. 
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26 março 2017

[Dicas] Como Cuidar dos Seus Mangás

     


     Mangás são histórias em quadrinhos ao estilo japonês que estão cada vez mais famosas aqui no Brasil. Seja através de leituras online por meio de scans, de aquisições de obras lançadas por uma de nossas editoras nacionais, ou por meio de importação. Sendo assim, quais cuidados devemos tomar com essas obras?

     Primeiramente, escolha o local onde você vai guarda-los.


     O local escolhido deve ser arejado e longe do Sol, afinal, ele é um dos maiores inimigos dos nossos amiguinhos. Afinal, ele desbota a cor e enfraquece o papel deixando ele mais frágil e propenso a rasgar. Recomenda-se estantes abertas. Elas evitam que a umidade possa danificá-los e também ajuda contra os cupins (sim, eles podem destruir seu mangá). Outra dica é deixar em um local de difícil acesso, pois eles podem ser pintados por alguma linda criança com dotes artísticos ou amassados, já que, salvo edições de luxo, não possuem capa dura. Sempre mantenha pastilhas contra umidades em sua estante e, caso não possa guardar em um local aberto, cuidado dobrado!


     Saquinhos, saquinhos e mais saquinhos.


     Eles são grandes aliados contra poeiras, pequenos monstrinhos, tais como traças, cupins e até mesmo contra umidades. Com isso você o mantém mais íntegro e ajuda a evitar desgaste. Sempre há controversas entre deixar ele apertado ou mais largo, eu particularmente prefiro meio termo. Nada muito colado (acredito que amasse mais facilmente e deixe com orelhas) nem colocar um mangá pocket dentro de um saco de 1m. Embale eles individualmente, mesmo ficando mais caro e gastando mais papel, ajuda mais na conservação.

     Como arrumá-los

     Coloque eles de preferência na horizontal, assim evita qualquer dano desnecessário. Evite caixas, afinal, elas estão cheias dos nossos monstrinhos citados anteriormente.

     Limpadinha sempre cai bem, né?


    De 6 em 6 meses, dê uma limpadinha neles, afinal, mesmo com todos esses cuidados, eles não estão totalmente impermeáveis e nem sujeitos a poeirinhas, não é? Nada de nenhum produto, apenas um paninho/flanela seco e limpo já serve.

     Muito cuidado na hora de manusear

      Além da nossa umidade natural, evite estar em contados com seus mangás em momentos o qual eles podem sofrer algum dano, sujeira, ou ao sol e ar livre. Afinal, ninguém quer coca cola e mostrada no mangá, certo? Evite também emprestar para pessoas que não possuem os devidos cuidados. Só quem conhece mangá sabe as quão sensíveis eles são. Por isso, tenha cuidado para manter sempre a sua coleção em bom estado
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17 março 2017

[Resenha] Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka?



        Estava "passeando" pelo manga rock e acabei clicando neste mangá e começando a ler, sem saber neca de pitibiriba e também não olhei a sinopse, sempre vou logo para o primeiro capítulo. 
        Depois que li todos os capítulos disponíveis (cof, cof, tropecei e li tudo) resolvi fazer uma pesquisa básica sobre continuação, da onde surgiu, o que significava o título e por ai vai. 
        Vamos as minhas descobertas: o mangá é feito com base em uma light novel conhecida como DanMachi de Fujino Oomori com ilustrações de Kiyotaka Haimura, aparentemente já foram publicados cerca de 11 ou 12 volumes lá no Japão, também existe um anime com 13 episódios e 1 ova, ele está um pouco a frente do mangá (a curiosidade bateu e só tinha 13 episódios assisti logo de uma vez) e segundo relatos bem atrás das light novel.
        O titulo se eu soubesse o que significava antes provavelmente não teria lido, parece que a tradução é algo como “O que tem de errado em tentar conquistar uma garota em um labirinto?" (peguei essa tradução no GENKIDAMA ) imaginaria mil e umas coisas principalmente com essa história de labirinto.
        Como uma amiga me disse eu sou novata nessa área, não sei como se aplica as classificações e coisas do tipo (Karol entende mais dessa área vou perturbar ela para me ensinar algumas coisas e os olhos de vocês não sangrarem).
        A história se passa na cidade Orario, nela existe a Dungeon uma espécie de labirinto subterrâneo cheio de monstros, quanto mais se desse os andares mais forte ficam os montros. 
        Nessa cidade os deuses, humanos e outras espécies humanoides convivem todos juntos e cada deus cria uma família para ele, toda vez que eles adotam alguém eles dão uma "bênção" e através dela o portador pode ir evoluindo seu nível, parece um jogo, mas depois de um tempo da para engolir aquilo como normal.
        O protagonista Bell Kun é um projeto de herói, depois de não ter sido aceito por vários deuses por ser muito fraco, ele é adotado por Hestia a deusa "fracassada". Ele tem uns devaneios querendo ficar forte para proteger as moças em perigo na Dungeon e assim elas cairiam de amor por ele, mas o que acontece é o contrário, é ele quem vai ser salvo por uma moça e cair de amores por ela (se eu gostei da poderosíssima? amei! mulheres fortes e nada de choronas dependentes), mas Bell Kun vai ganhar admiradoras, tanto que se continuar assim melhor fundar um fã clube "quem vai dar uns pegas em Bell Kun na Dungeon primeiro?" e o que ele faria diante da situação? sai correndo, vermelho, morrendo de vergonha (kkkkkkkkkkkk) sonhava em ser macho alfa, mas na verdade é um romântico e envergonhado o garoto.
        Acredito ter lido até o sétimo volume, o que deu para perceber é que na Dungeon onde deveria ter as super batalhas, crescimento do personagem e por ai vai, passa tudo meio corrido e com cortes. O mangá é engraçado (pelo menos achei) e por isso acredito ter me influenciado a ler tudo de uma vez. Algumas coisas e sua forma como foram abordada me incomoda um pouco, mas no geral acabei gostando e aproveitando.



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13 março 2017

[Vale a Pena] Leitor de E-book

     
     Hoje vamos falar sobre um dos dispositivos mais queridinhos entre os leitores, os e-book reader ou leitor de e-book. Aqui vou tentar mostrar se vale a pena ou não investir em uma das opções disponíveis no nosso mercado. Contudo não haverá comparações entre os leitores em sim, esse tema será abordado mais futuramente.

  •      Primeiramente, o que é um leitor de e-book?

     É um aparelho eletrônico, cuja função é exibir em uma tela digital conteúdos chamados de livros digitais, ou e-books, através de uma tinta eletrônica, chamada de e-ink com tecnologia antirreflexo em uma tela EPD sem iluminação, o que busca aproximar-se da leitura de um livro físico.

  •      Então, o leitor de e-book serve só para a leitura?

     Basicamente, sim. Sua função é proporcionar uma boa experencia de leitura. Embora você possa escrever notas, usar dicionários e outras funções, todas elas são voltadas apenas para esse propósito. Então caso queira um dispositivo mais completo, eles não seriam indicados.

  •      Sendo assim, por que comprar um?

     Diferente dos tablets e smartphones, esses leitores são todos preparados para que você possa ler com conforto, sem interrupções de aplicativos, ligações e afins. Sua tela EPD com tinta e-ink é toda desenvolvida para que você não sinta dores ou desconforto, coisa que você sente ao usar um aparelho com tela de LCD ou Led, que não são específicas para leitura. Sem contar que são monocromáticos, assim, as cores não vão irritar sua vista. E ainda, eles não precisam de aplicativos externos para que você possa ler, já que são programados para isso. E por não precisarem de um grande processamento como os Tablets, sua bateria vai durar muuuuuito (as vezes parece infinita). Algumas versões ainda vêm com iluminação da área de leitura (não iluminação da tela em si), o que faz com que você possa ler mesmo em ambientes escuros.

  •      Quais são os modelos atuais no mercado?

     Hoje em dia, contamos com o Kindle, da Amazon, o Kobo, da livraria cultura e o lev, da saraiva em nosso mercado nacional.

  •      Possui alguma diferença entre eles? Se sim, qual comprar?

     Sim, existe diferenças entre eles. Por isso faremos um post específico só sobre, para esclarecer dúvidas e ajudar aos que pretendem comprar algum deles a fazer a escolha certa.

  •      Faixa de Preço?

     As faixas de preço variam muito, principalmente em relação aos diferentes modelos de cada um. O preço em si de modelos semelhantes das diferentes empresas não costuma ter uma variação tão grande em si.

  •      Onde compro?

     Cada leitor pode ser comprado em sua própria loja, onde normalmente vale mais a pena comprar. Contudo você pode encontrar em lojas como C&A ou sites como MercadoLivre.

  •      Considerações finais

     Mesmo que seja um valor a mais, já que hoje em dia temos alguma tecnologia que auxilie na leitura de livros digitais, os leitores valem a pena por proporcionar uma leitura tranquila, segura e sem desconforto. Possuem uma memória grande e interfaces para melhor organização. Isso permite leituras longas, em viagens (só com o meu leitor que eu consigo ler assim) e uma maior organização de seus e-books.

E então, gostam do post? Conseguiu ajudar vocês? Comentem sua opinião!


   
 
    
    

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10 março 2017

[Resenha] Cinder



           Cinder é o primeiro livro da série Crônicas Lunares da autora Marissa Meyer, composto por quatro livros (Cinder, Scarlet, Cress e Winter) publicados no Brasil pela Rocco, mas os extras ainda não foram publicados por aqui como os contos Fairest e Stars Above, além de a autora também está preparando uma graphic novel que dará continuidade a este mundo, o volume 1 já foi lançado Wires and Nerve.
           Vamos falar sobre Cinder a nossa estrela de hoje. Este livro é uma nova forma de contar a história de Cinderela, a todo momento temos fragmentos que nos remetem a história original como uma madrasta, abóbora, um "sapato" e por ai vai, mas se trata de uma história própria.
           Cinder é uma ciborgue o que não seria ruim caso não existisse todo preconceito da população com os ciborgue. Um ciborgue é tratado como se fosse inferior aos outros humanos. Para completar o pacote desgraça Cinder é explorada pela madrasta que é sua suposta "dona" fazendo ela trabalhar como mecânica em uma feira.
           Falando em mecânica, Cinder é a mellhor do ramo e por este motivo ela vai conhecer Kai ou melhor príncipe Kaito. Tirando a parte que ele é um príncipe e está preocupado se conseguirá ser um bom governante ele é uma pessoa normal e sem frescuras.
           A trama se passa no ano 126 da Terceira Era na Nova Pequim, uma doença sem explicação de onde veio e como cura-la assombra a todos, a Letumose e além disso, eles vivem sobre o risco de uma guerra eminente com Luna. Como o próprio nome dá a entender, a Lua é povoada e sua governante a rainha Levana não tem muito amor pela Terra.
           Levana é a vilã, mas não uma vilã qualquer. A parte do "espelho, espelho meu! existe alguém mais bela do que eu?" sofreu um up grade para planos políticos e extinção de espelhos para quando a rainha passa.
           Cinder tem uma melhor amiga Iko, uma robô que aparentemente  veio com defeito no seu chip de personalidade e este detalhe que da todo o charme e as melhores conversas entre elas.
           Se eu contar mais perde a graça. O livro não esconde um mistério para o leitor, você meio que consegue perceber as respostas logo no começo, mas a leitura é prazerosa mesmo assim e bem rápida. Vale apena experimentar ler pelo menos o primeiro livro da série para ter certeza se vai agradar ou não a leitura.
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