12 abril 2017

[Resenha] Scarlet



          Scarlet é o segundo livro da série Crônicas Lunares, de Marissa Mayer, se você ainda não leu Cinder, talvez sejas melhor ler antes de consultar está resenha, pode ser que estrague a sua experiência, da uma olhada lá na resenha.
           Assim que o livro começa vamos conhecer Scarlet, uma jovem de cabelo vermelho pilotando uma nave de entregas de legumes e vegetais. Logo de cara vamos saber que a avó de Scarlet desapareceu, ela acredita que tenha sido sequestrada, mas a polícia e todos os conhecidos acham que ela fugiu por livre e espontânea vontade em um ataque de loucura (avó sumida...).
          Em uma entrega Scarlet se mete em uma confusão com algumas pessoas em um bar/restaurante (e sim, ela tem um temperamento difícil) neste momento conhecemos um rapaz lutador de rua, mas que aparenta ser tímido com o apelido de Lobo, ele meio que salva Scarlet.
           Lobo? Corre Scarlet é cilada (será que é cilada mesmo ou aqui o lobo é bonzinho?!), bom se eu continuar contando perde a graça, bora xeretar o que Cinder anda fazendo. 
          E Cinder? morreu? fugiu? Só depois de muitas páginas e a história de Scarlet já nos eixos que temos o surgimento de Cinder (foi meio chato, pelo menos para mim não ter a continuidade da cena final do livro anterior logo de cara, mas sobrevivi). 
           Cinder aparece tentando fugir da prisão com seu novo "poder" e apetrechos, neste caminho ela encontra com Thorne um outro prisioneiro que diz ter uma nave e oferece transporte caso leve ele junto.
          [Spoiler] Eles vão fugir aos trancos e barrancos e chegar na bendita nave (ao infinito e além... ops... a bateria está acabando, vamos cair...)
          Com essa história de Cinder fugir, claro que Levana não iria ficar feliz, o príncipe Kai volta a cena com as negociações com a rainha e tentando prender novamente Cinder (tadinho, nem saiu das fraldas e já precisa dominar as tretas políticas).
           Assim como Cinder, Scarlet é uma leitura rápida e agradável, da para dar umas boas rizadas, inclusive ri e prendi a respiração até mais vezes do que no anterior.
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03 abril 2017

[Resenha] Mangá Orange

    


      Orangé e um mangá escrito por Ichigo Tanako, que incialmente foi publicado pela revista Bessatsu Margaret da Shueisha, a maior editora do Japão, em 2013. Contudo após um hiato, o mangá retornou, agora sendo publicado pela Monthly Action da Futabasha em 2013. No Brasil, foi publicado pela editora JBC. A obra conta com 5 volumes já finalizados, dois spin-offs (com um a ser lançado ainda), 2 filmes, sendo um deles continuação direta do anime e o outro um live action e um anime com 13 episódios.

     Estou postando essa resenha um pouco atrasada, ela faz parte do desafio do nosso blog e é a minha leitura de março, cujo tema é protagonista feminina.    

     O mangá é narrado pelo ponto de vista de Takamiya Naho, que recebe uma carta de si mesma 10 anos no futuro. Essa carta continha várias instruções, cujo uma delas era não convidar o aluno novo para sair com ela e seus amigos. Contudo ao ver que o menino havia ficado feliz com a proposta, ela ignora a carta e eles vão juntos para casa.

     Só que, ao chegar em casa e analisar bem a carta, Naho descobre que essa simples ação resultou em algo horrível para Kakeru, e a partir daí resolve seguir a carta à risca, tentando assim evitar o terrível futuro que essa pequena ação gerou.

     A obra é um Shoujo cujo foco principal é a amizade e até onde você estaria disposto a ir e o quanto sacrificaria para salvar seus amigos. Temas como depressão, suicídio, medo e ansiedades são tratados de uma maneira natural, fazendo com que o leitor consiga entender melhor a seriedade desses temas, e, com isso mergulhe na história e nos sentimentos dos personagens. Vale ressaltar também a beleza da obra e a quantidade de detalhes, fazendo com que a beleza da obra salte aos olhos do leitor.

     Por falar em personagens, eles são sem dúvidas o ponto chave de Orange. O quinteto principal de amigos encabeçado por Naho, Kakeru, Suwa, Hagita, Azusa e Takako mostra ao leitor personagens diversos com personalidades únicas e nuances incríveis, o que dá mais riqueza a história. Também são responsáveis para trazer leveza e até um certo humor, fazendo com que os temas principais sejam passados de uma maneira mais descontraída e ao mesmo tempo mantendo a seriedade da questão
       (Capas do Mangá)

     O mangá traz esperança e nos mostra como amor e amizade andam lado a lado, como fazemos altos sacrifícios por aqueles com quem nos importamos e como devemos estar sempre dispostos a ajudar aqueles que precisam, sem julgar ou apontar, simplesmente tentando entender e dar o nosso melhor. Uma história linda que enche o leitor de esperanças e mostra que a força de uma amizade pode barrar até as fronteiras do tempo. 
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